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quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Mãe de Neymar é processada por corretor após comprar mansão de R$ 13 milhões
A mãe do craque Neymar Júnior foi acionada na Justiça de São Paulo após a compra de uma mansão por R$ 13 milhões, localizada no condomínio Park Palace, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o processo movido no mês de março deste ano, além de Nadine, um corretor autônomo também cobra a imobiliária que anunciava a mansão por R$ 14 milhões.
Segundo o corretor, teria sido ele quem recebeu a mãe do jogador, em julho do ano passado, no Rio, e quem apresentou a ela o imóvel em questão, tendo inclusive combinado de buscá-la no aeroporto.
Somente depois, o profissional descobriu que 'Neymar Pai' havia procurado diretamente a 'Primo e Vaz Empreendimentos Imobiliários' e fechado por um valor menor do que o anunciado (que era R$ 14 milhões). Um cheque no valor de R$ 780 mil, assinado por Neymar Silva Santos, pai de Neymar Jr., foi emitido por uma conta conjunta que Nadine possui com ex-marido, a título de comissão — já que é Neymar Pai quem administra o dinheiro e realiza os negócios da família, que incluem o jogador. Contudo, o valor de corretagem teria sido repassado separadamente a pedido da própria imobiliária, que também era a proprietária da luxuosa mansão.
O corretor alega que, após a mãe do craque do Paris Saint Germain ter visitado a mansão, ele ainda teria enviado mensagens para saber se Nadine havia se interessado pela compra, bem como se desejava avançar a negociação, entretanto, Nadine teria afirmado que passou as informações para o ex-marido, quem cuidaria das negociações da compra. Somente após ser bloqueado no WhatsApp, o profissional descobriu que foi tirado do negócio.
Escriturado por R$ 12,2 milhões em nome de Nadine, cerca de 9 milhões do valor do imóvel foram financiados pelo Santander. Na ação que tramita perante 10ª Vara Cível de Santos, São Paulo, Nadine já apresentou defesa. Seus advogados afirmam que o negócio foi concretizado por R$ 13 milhões, sendo que Marco Antônio Pinheiro Loureiro é quem estaria intermediando o negócio há vários meses. A comissão de R$ 780 mil teria sido paga por pura conveniência da empresa imobiliária 'Primo e Vaz', na pessoa de Marcelo de Moura Vaz, que fez a solicitação.
A defesa da mãe de Neymar Jr. alega, ainda, que o autor, há vários anos, prestava a ela e a sua família serviços avulsos de motorista - o que, segundo seus advogados, explicaria o fato dele tê-la buscado no aeroporto - e que em função disso Nadine o considerava um amigo.
Segundo Nadine, o autor enviava fotos dos imóveis, retiradas dos próprios sites de vendas, sem a existência de vínculo profissional entre eles, pois Nadine não gerencia os negócios da família. A ré também afirma nunca ter tratado de valores, condições de pagamento ou algo que pudesse representar a sua manifestação de vontade.
A ré relatou que, ao contatar o seu ex-marido, Neymar Pai teria informado que o imóvel já vinha sendo negociado desde fevereiro de 2020, e que as negociações já estavam bem avançadas - por intermédio da empresa NN Administração (empresa patrimonial cujos sócios são Nadine e Neymar Silva Santos) e do CEO Altamiro Bezerra. O pai do jogador teria orientado a Nadine que ninguém deveria falar em nome da família, segundo ela.
Os advogados de Nadine alegam que, se há alguma responsabilidade pelo pagamento de comissão, seria então da imobiliária, que já teria recebido R$ 13 milhões de reais pela venda.
Igreja evangélica processa Fernanda Brum e pede R$ 46 mil de indenização
Um evento que tinha tudo para ser uma celebração entre cristãos de uma igreja evangélica em Jequié, no interior da Bahia, virou um pesadelo para a cúpula do templo e acabou parando na Justiça. A Igreja Evangélica Batista Jesus Lírio dos Vales está processando a cantora gospel Fernanda Brum por danos morais e materiais, inadimplência contratual e pede um pouco mais de R$ 46 mil de indenização referentes ao cachê pago de R$ 15 mil, na época, as passagens aéreas e gastos com a produção do evento chamado 'Chá das Mulheres'.
De acordo com o processo, a igreja alega ter contratado a cantora em junho de 2018 para o evento marcado no final do mês de setembro. Fernanda teria alegado motivos de força maior para não aparecer no evento, pedindo um adiamento. O encontro acabou sendo remarcado e na semana seguinte, no início de outubro, novamente, ela não compareceu. A cantora chegou a enviar um atestado médico para justificar sua ausência, porém não disponibilizou nenhuma nova data.
Os responsáveis ainda argumentam que tentaram entrar em acordo para um novo evento mas, como não conseguiram, tiveram que cancelar o 'Chá das Mulheres' e arcar também com os prejuízos dos ingressos devolvidos e lanches destinados à venda no evento. Sem contar a perda da credibilidade junto aos fiéis, já que o evento tinha como objetivo principal o início de um projeto para a construção de um templo maior e mais bem estruturado.
O processo está na 1ª Vara dos Feitos de Relação de Consumo, Cível, Comercial e Acidente do Trabalho de Jequié desde junho de 2019. Agora em agosto, houve uma audiência de conciliação, mas Fernanda Brum não apareceu e também não foi representada pelos advogados. A ação segue.
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