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terça-feira, 22 de julho de 2025
Jogador Bruno Henrique tem habeas corpus negado em processo por apostas
O atacante Bruno Henrique, alvo de processo por supostamente ter forçado cartão amarelo em um jogo do Flamengo para beneficiar familiares e outros conhecidos em apostas, teve seu pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça. A decisão, assinada pelo ministro Joel Ilan Paciornik e cabe ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) acatar ou não a denúncia e tornar os denunciados réus em um processo. Se condenado, o camisa 27 ainda terá que pagar R$ 2 milhões por danos morais coletivos causados pela fraude. O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) apresentou uma denúncia contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por estelionato e fraude esportiva
A defesa de Bruno Henrique tentava anular a investigação sob a alegação de que o processo não deveria correr na Justiça do Distrito Federal, onde está atualmente, mas sim na Justiça Federal. Porém, o entendimento de Paciornik foi de que o habeas corpus não é o recurso adequado para o caso.
Bruno Henrique e outras pessoas foram indiciadas em abril por supostamente apostarem em um cartão amarelo para o atacante do Flamengo. No caso, teriam o conhecimento de que ele forçaria a advertência contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023.
Além do atacante, Wander Nunes Pinto Júnior (irmão), Ludymilla Araújo Lima (esposa do irmão) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima) fizeram apostas.
Há também um segundo núcleo de apostadores formado por amigos de Wander, de acordo com as investigações da PF. Inclusive, nos celulares apreendidos na operação, foram encontradas mensagens do camisa 27 com alguns dos alvos. Em uma delas, seu irmão perguntou quando ele levaria o amarelo, e o ídolo rubro-negro respondeu: "Contra o Santos".
Na partida, o centroavante foi punido nos acréscimos do segundo tempo após fazer uma falta em Soteldo quando o Fla já perdia por 2 a 1. Depois, reclamou e foi expulso pelo árbitro Rafael Klein.
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