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sábado, 25 de março de 2023
Abel Ferreira é processado por fraude
O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, e mais sete pessoas se tornaram alvos de uma cobrança milionária na Justiça do Rio Grande do Norte. A ação foi movida pelo empresário português Pedro Gabriel Brandão Barros de Sousa, ex-administrador da empresa Edibrasil Construções Ltda, que tem o treinador como um dos sócios. O caso foi revelado primeiro pelo jornal português "A Bola".
O periódico lusitano também noticiou que os oito ainda teriam sido acusados na esfera criminal. No entanto, em nota enviada à reportagem do jornal O Dia, o comandante alviverde negou.
"É completamente falso que eu tenha sido acusado ou vá ser julgado em qualquer processo crime. Deste modo, qualquer notícia em que seja dito o contrário é completamente falsa e ofensiva da minha imagem e bom nome enquanto pessoa, responsabilizando todos aqueles que a criaram ou a divulgaram", diz a nota.
O empresário português cobra a quantia de R$ 3.845.057,50, segundo o site "ge". Pedro Gabriel Brandão Barros de Sousa afirma que foi retirado ilegalmente da posição de administrador da empresa, assim como da própria sociedade, numa assembleia de sócios realizada de maneira irregular. O valor é referente a indenização, danos morais e supostos salários não pagos desde 2015.
A empresa Edibrasil Construções Ltda foi constituída em 2012, um ano depois de Abel Ferreira ter encerrado sua carreira de jogador e oito anos antes de ele ter vindo trabalhar no Brasil como técnico do Palmeiras. O registro da empresa na Junta Comercial do Rio Grande do Norte ainda consta que o treinador é sócio, mas nomeou um procurador como representante legal.
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, enfrenta um processo na 1ª Vara Cível da Comarca de Natal, no Rio Grande do Norte. Um homem acusa o treinador e outras pessoas de retirá-lo da sociedade de uma incorporadora.
A assessoria do técnico português admite a existência de um processo civil, mas nega que ele seja acusado de um crime: "É completamente falso que eu tenha sido acusado ou vá ser julgado em qualquer processo crime. Deste modo, qualquer notícia em que seja dito o contrário é completamente falsa e ofensiva da minha imagem e bom nome enquanto pessoa, responsabilizando todos aqueles que a criaram ou a divulgaram."
Autor da ação, o português Pedro Gabriel Brandão Barros de Souza afirma que ele foi deposto do cargo de administrador da EdiBrasil Construções e que sua participação na sociedade foi diminuída em um processo com "uma série de suspeitas".
Na ação, Pedro diz que um aditivo de contrato foi assinado sem sua assinatura, impresso com letra diferente do aditivo e com carimbo de reconhecimento de firma com data posterior à do protocolo, além de as assinaturas dos outros sócios estarem "descontextualizadas".
Ele aponta, no processo, que "está diante de uma fraude documental para prejudicá-lo e destituí-lo da sociedade", deixando o sócio Benjamin Jorge Ferreira Campos, também português, com poderes para administrar a empresa.
Ele cobra a dissolução da sociedade, pró-labores em atraso (referente à função de administrador) e R$ 590 mil por mútuos. E ainda pede indenização de R$ 500 mil em danos morais.
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