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sábado, 16 de dezembro de 2023
Luiza Brunet cita machismo após derrota judicial
Luiza Brunet, 61, apontou machismo na decisão do TJSP (Tribunal de Justiça de São
Paulo) que negou reconhecimento da união estável entre ela e o empresário Lírio
Parisotto.
A Justiça de São Paulo negou pela segunda vez o pedido de Brunet para ter a
união com Parisotto reconhecida. A ex-modelo atribuiu a derrota ao "machismo
estrutural" e destacou o fato de que os magistrados que analisaram seu pedido eram
todos homens.
Brunet ressaltou que vai continuar lutando por equidade de gênero e por
aquilo em que acredita. "Eu só posso sentir muito que essa decisão tenha sido
tomada dessa forma, mas o meu ex e eu sabemos o que vivemos juntos e as
histórias que temos, os segredos que nós temos juntos. Vou continuar lutando pelo
direito das mulheres. Não importa se você ganhou ou perdeu, você tem que lutar pelo
o que acredito".
Vamos recorrer em Brasília novamente pedindo para avaliar alguns dados.
Naturalmente, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão dele, era de se
esperar, mas isso só reforça de que existe ainda o machismo estrutural, que não leva
em consideração o protocolo de gênero que temos a favor da gente, a mulher tem
que se vestir diferente do homem. Infelizmente, todos os juízes eram homens, não
tem paridade que a gente tanto precisa para alavancar as nossas pautas.
Corte paulista acolheu, pela segunda vez, a justificativa da defesa do empresário de
que a relação dele com Luiza foi apenas um "namoro tormentoso". Agora, o processo
retorna para o STJ.
Luiza Brunet e Lírio Parisotto viveram uma relação entre 2012 e 2015, que chegou
ao fim após a ex-modelo acusar o então companheiro de agressão física.
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