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terça-feira, 18 de março de 2025
Aumentam denúncias de assédio sexual no trabalho
Pesquisa Nacional de Canais de Denúncias, conduzida pela Aliant, atesta que, nos últimos cinco anos, as
denúncias de assédio sexual cresceram 387,6%.
Neste ano, foram analisadas 235 mil denúncias gerais consideradas qualificáveis em
cerca de 1.000 empresas em todo o país. Deste total, 60% delas são de assédio moral
ou sexual - neste último caso, mais de 80% dos denunciantes são mulheres.
A pesquisa aponta que, no ano passado, 40% das denúncias de assédio sexual foram
qualificadas e ocasionaram punições.
Só é considerado assédio sexual quando há repetição
do ato e uma relação de subordinação entre assediador e assediado, colocando este
ultimo numa situação de constrangimento.
Diante de uma denúncia, recomenda-se que a empresa não confronte os
envolvidos, o que pode expor demais a vítima, fazendo com que ela retire a queixa.
Deve-se iniciar uma investigação, buscando outras fontes de forma anônima e discreta.
Uma pessoa que assediou alguém já deve ter feito isso outras vezes então é preciso
encontrar outros relatos, incluindo quem já saiu da companhia. As
investigações costumam ser rápidas com punições
severas. As empresas não estão deixando mais passar este tipo de comportamento.
A Justiça do Trabalho também registrou um aumento de pedidos de indenização por
assédio sexual. Houve um crescimento de 58% destes pedidos entre 2020 e 2024,
sendo que 7 em cada 10 processos foram movidos por mulheres.
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